domingo, 15 de agosto de 2010

Um dia frio...

Filme da semana: Razão e Sensibilidade, do Livro com mesmo título de Jane Austen
Livro da semana: Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco



Quão platônico pode ser um amor?
Quanta frieza suporta um coração?
Há possibilidades reais de não reagirmos aos seus efeitos?

Quando vejo Razão e Sensibilidade, não consigo acreditar que pôde se viver por tanto tempo assim...
Teria eu suportado? E você?
Seríamos nós, então, os loucos da época?
Não pelas ações, já que elas nem sempre eram possíveis devido aos kilometros de distância.
Mas daqueles que adoecem e, literalmente, morrem de amor?!
Não caberia na minha cabeça essa idéia, se já não tivesse enlouquecido um dia...


E para você que não faz sentido nenhum tudo isso, é por que nunca o sentiu!
Por que afinal, toda dor de amor é boa: sinal que você o provou um dia.

Quanto ao filme, é tão lento, silencioso e economico em expressões de afeto que, ao invés de entediar, nos deixa pulsando por dentro, como se quiséssemos falar pelos personagens. Quanto ao livro...não deve ser mais sofrido do que Amor de Perdição.

Platonices pulsando!!!

Um comentário:

  1. Quanta frieza suporta um coração?
    Depende de quão quente ele está...

    O que é se não a vida um vai-e-vem de paixões? Ora insanas, ora cheias de razões, razões que para alguns não existe no amor, nem nas paixões! Existe apenas no coração, quente, pulsante, que suporta qualquer frieza, qualquer dor... Que sangra e chora, que dança e sorri.
    E é como costumo repetir: "Quando estou fraco, ai é que estou forte..."
    As paixões não enlouquecem afinal a loucura não está nos olhos de quem vê?
    As paixões são verdadeiras, sinceras, sãs... enquanto duram.
    Apaixonar-se a cada dia é a grande questão, o amor da à direção, mas a paixão impulsiona, faz seguir o caminho. É ela quem PULSA!

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