segunda-feira, 26 de julho de 2010

Escrevendo novos começos?!

Música da semana: Os outros - Intéprete: Kid Abelha



Autor da semana: Franscisco Cândido Xavier








Procuro evitar comparações entre flores e declarações!
Mas nem sempre é possível...
Sim,
a minha vida continua, eu tenho bons amigos e já conheci muita gente.
Hoje eu sei bem mais do que antes sobre mãos, bocas e perfumes...
Mas os outros...são os outros!

E o que ecoa na minha cabeça é que embora ninguém possa voltar atras e fazer um novo começo, qualquer pode começar agora e fazer um novo fim!
Mas talvez seja possível escrever um novo "novo começo"...com quem nada tenha existido antes...
Para isso eu não preciso da carne. Para isso eu não preciso de afeto.
Para isso eu preciso, quem sabe, do Todo.
E preciso também

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Deixar que a vida pulse!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ansiedade


Filme da semana: O signo da cidade
Trilha sonora da semana: As rosas não falam - Cartola
Sorte - Intérprete: Maria Bethânia




Enquanto esperava...passei pelos canais.
Ironicamente o filme escolhido tinha esse nome...

Uma colcha de retalhos de crises existênciais.
Quase pude assistir a minha própria história...
Faltou mesmo uma personagem declarada insana em virtude de sua ansiedade!


E assim bateu outra vez com esperanças o meu coração, pois o inverno já terminou enfim!


Pode estar escrito em algum lugar? Ou a gente escreve ao caminhar?
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Só deixe que pulse!


quarta-feira, 21 de julho de 2010

To be surprised

Filme da semana: Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada (Dan in real life)
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Não se prepare para nada hoje...
Não espere nada de nada nem de ninguém...
Esteja simplesmente preparado para se surpreender mas, também, não espere por isso!
Ousaria dizer até que, para que sua surpresa seja ainda mais grandiosa, espere pelo pior...principalmente das pessoas.
Não espere só não ser convidado para se sentar a uma mesa! Espere ser ignorado por qualquer um que já esteja sentado!
Assim, quem sabe, um simples olhar convidativo te surpreenderia...mais do que talvez ser pedido em casamento por alguém com quem já está "casado".



Quando for assistir a um filme chamado Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada, por exemplo, espere ver a comédia romântica mais óbvia e vulgar, como o próprio título sugere.
Assim quem sabe se surpreenderá com a brusca mudança de foco...Mas não leia a sinopse antes e pare imediatamente sua busca por mais dicas do que este filme pode tratar...não se programe para nada...
Apenas para ser surpreendido!

E deixe que a sétima arte pulse!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cotidiano

Música do fato: Pra ninguém - Intérprete Léo Jaime

Fotografia do fato: Aliança - A minha comigo mesma
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E deixe que a vida pulse!



Depois de estar diante de um grande espelho chamado Amigo, me vi avulsa em meio á dezenas de casais nada mais nada menos do que num casamento!
E assim, de repente, me vi repetindo um discurso, do qual já não acreditava piamente. Estaria mesmo solteira por opção?


A resposta soou de forma incrivelmente clara no mais profundo dos meus seres...aquele que finalmente se permitiu amar um dia...
E ela veio como a voz de uma criança que chora tentando explicar do que sente vontade quando a mãe finalmente descobre que ela está com lombrigas...
Porém ao invés da mãe, a tal criança encontrou o pai, bravio e combatente, desses que fica repetindo para si mesmo seus ideais afim de não fracassar...
E a criança calou-se, afinal, era seu pai, seu herói que lhe falava, e ela deveria confiar nele, mesmo sem entender o real motivo disso.
E o pai cantou uma música de ninar nada convencional para aquietar esta criança:


Ninguém pra ligar e dizer onde estou,
Ninguém pra ir comigo onde eu vou,
Ninguém pra dizer quando eu devo parar,
Ninguém na casa pra poder acordar do meu lado,
Ninguém pra contar novidades,
Ninguém pra fechar as cortinas,
Ninguém pra brigar de vez em quando...
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume,
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos,
Ninguém pra eu fingir que eu não amo...


E quando terminei de cantarolar essa música, saudei os noivos, que depois de dois anos já morando juntos, agora seguiam o que já fazia parte do inconsciente coletivo imposto pela sociedade quando eles nasceram...Casamento!
Não devo seguí-lo se não quiser...mas, onde foi mesmo que eu nasci?
Sim, claro, numa sociedade... por que não poderia querer o que todos querem então?!










quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Debaixo do céu há um tempo para cada coisa"

Leitura da semana: "Coleção Nana Nenê - Uma história para cada dia"

Sim...sempre acreditei nas entrelinhas de uma história infantil!
Leia com a alma de uma criança e o entendimento de um adulto!
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E deixe que a arte pulse!


Dona Ursa deu um longo suspiro:
-Ah! Chegou o tempo de dormir!
Olhou os campos brancos, recobertos de um tapete de neve.
Olhou as árvores sem folhas (cobertas de gelo).
Sentiu uma preguicinha gostosa e se escondeu lá na sua toca.
Ficou bem quietinha num sono acordado, num dormir calado, sem comer nem nada.
Ali dentro nasceram seus dois filhos.
E ela deu de mamar, assim, quase sem sentir.
Quanto tempo se passou nesse cochilo sem fim?
Um mês, dois meses, três meses?


Até que a neve derreteu e o inverno, como chegou, sumiu.
A primavera pediu licença e apareceu.
Dona Ursa saiu da sua toca com seus dois filhotinhos, suspirando, sorrindo:
Ah! Está na hora de sair por aí!
O perfume das flores da primavera deu à mamãe Ursa uma força nova.
E, bem acordada, ela seguiu o seu caminho florido..."