quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mim

Música da semana: Sou dela - Interprete: Nanado Reis

Visitação da semana: Observatório mais próxima de você!
Quadro da semana: Espelho
Estava tão longe...num outro lugar... trancada...distante...na esfera lunar...


E eu pensei que fosse nunca, mas "nunca mais" parece muito triste e a tristeza é tentação!

E triste eu era!

...e ago
ra passou!

Esperei por tanto tempo e esse tempo agora acabou!
Demorou muito mas agora fez total sentido.


Sempre olhei à mim...
Estava sendo muito, tendo pouco e dando muita explicação.
Agora quero olhar pra esse mundo e ver o mundo em meu olhar.
Quero ser! E quero muito!


Simplesmente porque agora estou com ela!
Sou dela!
E sem ela eu não sou!
Porque eu preciso dela!
Só dela!
E com ela agora eu vou!
Deixe-se pulsar!

2 comentários:

  1. Teus lábios são labirintos
    Que atraem os meus instintos mais sacanas
    O teu olhar sempre distante sempre me engana
    Eu entro sempre nessa dança de cigana.

    Eu que falei nem pensar
    Agora me arrependo roendo as unhas
    Frágeis testemunhas
    De um crime sem perdão

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  2. Gosto quando te calas porque estás como ausente,
    e me ouves de longe, minha voz não te toca.
    Parece que os olhos tivessem de ti voado
    e parece que um beijo te fechara a boca.

    Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
    Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
    Uma palavra então, um sorriso bastam.
    E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.


    Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
    Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
    e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
    O vento da noite gira no céu e canta.

    Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
    Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
    Em noites como esta tive-a em meus braços.
    Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

    Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
    Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
    Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
    Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

    Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
    E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
    Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
    A noite está estrelada e ela não está comigo.

    Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
    A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
    Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
    O meu coração procura-a, ela não está comigo.

    A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
    Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
    Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
    Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

    De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
    A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
    Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
    É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

    Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
    a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
    Embora seja a última dor que ela me causa...

    lucas silva e silva onde tudo pode acontecer...

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